quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Exame toxicológico é polêmica em concurso


A falta de uma legislação específica sobre a exigência de exames toxicológicos na admissão de profissionais, tanto na esfera privada quanto na pública, vem criando situações inusitadas em que empresas pedem testes antidrogas como forma de inibir a participação de candidatos dependentes nos processos seletivos. É o caso da Copel, estatal paranaense de sociedade mista, que desde 2007 vem exigindo esse tipo de exame em seus concursos públicos.
Trecho do edital do atual concurso da Copel, que está com as inscrições abertas

A empresa afirma que os candidatos que se sintam lesados podem entrar na Justiça para tentar manter o direito de ser admitido no concurso, mas mantém o exame visando limitar concorrentes usuários de drogas. Em alguns casos, o teste positivo para determinadas drogas significa a eliminação do candidato do processo, de acordo com a empresa. “Tudo depende de um conjunto de fatores, do tipo de droga e se há indicação de uso, no caso das drogas lícitas [remédios]”, diz Marcia V. Azevedo de Andrade, do departamento de saúde ocupacional da Copel. “Como temos al gumas atividades de alto risco, que podem causar dano ao próprio fun cionário ou à comunidade, a empresa entende que o exame é um fator que deve ser considerado na segurança do trabalho.”

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